Protocolo entre CCDR-N e Município de Carrazeda de Ansiães vai fazer crescer o Museu da Memória Rural

No passado dia 14 de dezembro, sábado, o espaço da sede do Museu da Memória Rural, em Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, foi palco para assinalar  o 23.º aniversário da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista de património Mundial da UNESCO. Paralelamente decorreu a entrega do Prémio Arquitetura do Douro 2024, atribuído ao Arquiteto Sérgio Rebelo, autor de um projeto para equipamento de apoio à produção vitivinícola na Quinta de Santo António, localizada em Adorigo, concelho de Tabuaço.

A atribuição de menções honrosas permitiu inscrever outros dois nomes na intervenção arquitetónica contemporânea do Alto Douro Vinhateiro. O projeto da autoria de Francisco Vieira de Campos para a reabilitação da Adega e Lagares da Quinta do Crasto, em Sabrosa, e a obra de Carlos Castanheira na construção do Alojamento Turístico da Quinta da Faísca, em Alijó.

Lançado em 2006, o Prémio de Arquitetura do Douro tem como objetivo, divulgar e promover a excelência da arquitetura no Alto Douro Vinhateiro Património Mundial; divulgar e promover as boas práticas no exercício da arquitetura e da construção, conservação e reabilitação de edifícios, em contexto patrimonial, bem como intervenções de redesenho urbano no espaço público.

A cerimónia ficou ainda marcada pela assinatura de um protocolo entre CCDR NORTE e o Município de Carrazeda de Ansiães tendo em vista a valorização da tradição artesanal e oficinal da tanoaria, enquanto Património Cultural Imaterial do Douro, no contexto do desenvolvimento e dinamização do Museu da Memória Rural, localizado no concelho de Carrazeda de Ansiães.

 

O protocolo, explicou a CCDR-N em comunicado, tem como objetivo a “valorização da tradição artesanal e oficinal da tanoaria, enquanto Património Cultural Imaterial do Douro, no contexto do desenvolvimento e dinamização do Museu da Memória Rural, localizado no concelho de Carrazeda de Ansiães”.

Para o presidente da câmara de Carrazeda de Ansiães, João Gonçalves, é “um estímulo, um incentivo e um reconhecimento” para continuar a desenvolver projetos ligados à preservação do património imaterial no concelho do distrito de Bragança, inserido na mais antiga zona vitivinícola do mundo.

O autarca local explicou que esta parceria vai permitir criar um novo núcleo museológico em Mogo de Ansiães, localidade com tradição na tanoaria, onde existiam várias oficinas artesanais.

“Essas oficinas dedicavam-se ao fabrico de pipas e de tonéis, que são ainda hoje essenciais para guardar o vinho (…)”, explicou à Lusa João Gonçalves.

O município transmontano tem já vários núcleos museológicos espalhados pelas aldeias, dedicados, por exemplo, ao azeite, aos moinhos de vento ou à telha.

Para breve está a abertura de um outro, dedicado aos ferreiros e aos ferradores.

A assinatura do documento aconteceu no Museu de Memória Rural, em Vilarinho da Castanheira, Carrazeda de Ansiães, no mesmo dia em que se assinaram as comemorações do 23.º aniversário da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial pela UNESCO.

Fonte: Lusa e CCDR-N
Fotografias (CCDR-N)

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