Inventário de Cruzes, Cruzeiros e Vias-sacras do concelho de Carrazeda de Ansiães

Cruzes e Cruzeiros do concelho de Carrazeda de Ansiães

Inventário | Levantamento

Durante este estudo foram inventariadas dezenas de materialidades expressas em cruzes, cruzeiros e vias-sacras no concelho de Carrazeda de Ansiães. Metodologicamente optou-se pela inquirição local, o que obrigou a percorrer todas as aldeias e lugares que integram este território concelhio. Os resultados deram origem a um artigo publicado no n.º 5 da Revista Memória Rural. Contudo, um trabalho de inventariação nunca se pode considerar como definitivo ou fechado.

Inventariar, trata-se de um processo de longa duração, em permanente atualização das novas materialidades que se vão acrescentando à medida que o processo de conhecimento também vai evoluindo. Foi por esse motivo que criamos esta página. Para além do artigo publicado, que congrega os dados reunidos numa determinada fase do trabalho, considerámos como necessário criar uma estrutura de registo que permitisse adicionar novos dados à medida que eles fossem identificados.

Surgiu assim este inventário de realidades materiais que também poderão ser categorizadas como monumentos, como testemunhos concretos e relevantes do património material e imaterial. São suportes palpáveis que abarcam também a dimensão do intangível, são testemunhos materiais de representações mentais e de crenças sociais que se enraizaram na história e na cultura, ajudando dessa forma a caracterizar e a explicar um modus vivendi que agoniza ao ritmo acelerado com que o mundo rural também colapsa.

Distribuição territorial dos cruzeiros e vias-sacras  no concelho de Carrazeda de Ansiães

 

 

Inventário realizado por:António Luis Pereira

Projeto nº 45

Este inventário de cruzes, cruzeiros e vias-sacras do concelho de Carrazeda de Ansiães resulta da investigação realizada para o artigo “Testemunhos Materiais da Fé e da Religiosidade Popular: Cruzes, Cruzeiros, Vias-Sacras, Nichos e Alminhas do Concelho de Carrazeda de Ansiães“, da autoria de António Luis Pereira. Revista Memória Rural, nº 5, 2022, pp. 8-75.

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