“Isto é como diz o outro, para tudo se quer hábito. E prontos, uma pessoa está habituada, mas se formos a ver é uma vida!…. deve ser a vida mais triste que há. Nem há fins de semana, nem há domingos, nem há dias santos, nem festas, nem nada, nem feriados. Chova que neve, temos que andar com isto para trás e para diante”.
“Isto torna-se mais triste porque há dias e dias, às vezes até semanas, que quase não se vê uma alma no campo e antigamente, há coisa de 30 ou 40 anos, as pessoas iam. Andava aqui um a trabalhar, andava outro além a trabalhar… agora!… Se for preciso anda-se aos 10 dias que não se vê uma alma”.
Este vídeo integra o discurso museográfico do Museu da Memória Rural em Vilarinho da Castanheira, nomeadamente a exposição relativa à profissão tradicional de Pastor e Queijeira.