Na cura dos males do corpo e da alma - Registos nas aldeias de Carviçais e Mós, Torre de Moncorvo
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Resumo
Em 2010, sendo sabedores de que se iam encomendar às almas na aldeia de Mós, aí nós deslocámos para nos inteirarmos e registarmos a manifestação de caráter religioso, ainda que em acentuado desuso nos tempos atuais, mas sempre muito ligado à morte e eternidade dos que partiram. A letra do canto remete para o pecado, o arrependimento e a saudade, em que as almas imortais, criadas à semelhança de Deus, mais não fazem do que esperar a sua salvação. Já a música, arrastada no seu canto, remete-nos para a reflexão dos feitos na vida. Mas é no silêncio na aldeia, com as portas fechadas ou, tão simplesmente, com uma abertura para melhor se ouvir o cântico, que melhor percebemos que na morte dos outros, achamos sempre razão para sossegarmos enquanto vivos.
De regresso da aldeia, aquando de alguns registos fotográficos no mês de junho de 2020, deparámo-nos, na proximidade de Carviçais, com um estudioso das plantas, em plena safra nos montes. Em Mós, procura-se a depuração das almas e em Carviçais a cura através das plantas. Um misto de corpo, espírito e consciência.
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