Memórias das sombras do tempo nos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Alijó e Murça

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António Luis Pereira

Resumo

O fluir do tempo, a necessidade de domesticar e compreender as escalas repetitivas do ciclo solar levou à criação de objetos que registassem a sucessão temporal numa escala repetitiva, compreensível e controlada. O expoente máximo dessa submissão do homem atual ao fluir do tempo tem a sua máxima expressão nos nossos sofisticados relógios digitais que vemos e possuímos com uma constância determinante na nossa vida agitada de hoje. Mas tudo começou há muito tempo. Num tempo de sombras e onde as sombras mediam o fluir da vida e a sucessão repetitiva das estações do ano. Este artigo pretende resgatar a memória de ancestrais artefactos de pedra que nos dias de hoje nos passam completamente despercebidos: os relógios de sol. Para recuperarmos essas memórias fomos à procura de alguns destes instrumentos nos concelhos de Alijó, Carrazeda de Ansiães e Murça. Este artigo tem uma única intenção. O intuito de resgatar as memórias das pedras antigas que assinalaram com sombras a passagem pausada de um outro tempo.

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Como Citar
Pereira, A. L. (2020). Memórias das sombras do tempo nos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Alijó e Murça. Revista Memória Rural, (2), 46-83. Obtido de https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/52
Secção
Artigos da revista número 2
Biografia Autor

António Luis Pereira, Direcção Regional de Cultura do Norte

Arqueólogo, desempenha funções de Técnico Superior na Direção Regional de Cultura do Norte, no âmbito da gestão pública da arqueologia transmontana e do Património Cultural.