Em 2010, sendo sabedores de que se iam encomendar às almas na aldeia de Mós, aí nos deslocámos para nos inteirarmos e registarmos a manifestação de caráter religioso, ainda que em acentuado desuso nos tempos atuais, mas sempre muito ligado à morte e eternidade dos que partiram. A letra do canto remete para o pecado,...Continuar a ler
Fomos ao lugar da Samorinha registar em áudio o testemunho de Manuel Claudino Alves, antigo tanoeiro que exerceu durante toda a sua vida esta atividade e acompanhou as transformações decorrentes da introdução de maquinaria no processo de construção do vasilhame em madeira.Continuar a ler
A colheita, recolha filmada em dia de eleições legislativas de 2009, possibilitou este guardar de memórias das senhoras Maria Angélica Lages, com 88 anos, e Alzira da Graça Ramos de 80 anos. As duas amigas, atentas ao que se passava no largo da Lameira, Adeganha, desfiavam conversas caseiras, não faltando à liça o padre da...Continuar a ler
A D. Aida Celeste Reis, de 78 anos de idade, lembra-se muito bem desse trabalho e explica-nos com uma grande precisão em que o mesmo consistia. E descreve-nos: “primeiro colocava-se a lenha, aquecia-se o forno e depois varria- -se o brasume e as cinzas para a rua com uma vassoura de giesta. Tudo tinha que...Continuar a ler
Depoimentos vários (Maria Celestina, Maria da Conceição Almeida, Adelaide Marinho, José Fonseca Moutinho da Silva, Maria de Lurdes Fidalgo, Maria do Céu Morais e Fátima Alexandra) recolhidos em São Mamede de Ribatua, concelho de Alijó.Continuar a ler
Também o Sr. Guilhermino Vieira se lembra dessas dificuldades do passado e de como os figos constituíam muitas vezes as únicas refeições do dia. “Olhe, quando se ia para a azeitona e para certos sítios, que ainda há aqui pessoas que sabem, o almoço deles era umas azeitoninhas e ao mata-bicho e ao jantar eram...Continuar a ler
Depois de construído, secar os figos num destes fornos era uma operação de grande simplicidade como nos explicou a D. Maria dos Anjos Morais, de 98 anos de idade, nascida, criada e desde sempre moradora em São Mamede de Ribatua, aldeia que se pendura sobre a margem direita do rio Tua, junto à sua foz.Continuar a ler
Este áudio foi recolhido na sequência da montagem do discurso museográfico desta estrutura, servindo de suporte às memórias de alguns habitantes da aldeia de Lavandeira que ainda se lembram dos trabalhos agricolas relacionados com a apanha da azeitona e o fabrico artesanal do azeite.Continuar a ler
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